Nova Olinda

Desculpas pela demora! Na correria de viagens e sem o meu computador (pifado!), fica complicado atualizar o blog. O título dessa postagem é o nome da cidade pra qual eu fui em julho. Tudo que nos propomos a fazer para o trabalho deu certo e a região é linda. Um mega açude com mais de 60m de profundidade. Mas uma coisa me chamou atenção nessa cidade. À princípio passou despercebido, mas depois eu e os meus colegas fomos notando com mais clareza: nunca estive em um lugar tão machista! A primeira coisa que eu estranhei foi logo quando nós chegamos na cidade e dois garotinhos olharam espantados pro carro: "Olha! Tem uma mulher dirigindo!". Na hora a gente riu, achou estranho, mas não deu muita bola. Mais tarde na pousada, a gente sentou pra jantar e pediu uma cerveja. O cara da pousada trouxe copos só para os homens. Só trouxe copo pra mim depois que a gente pediu. As pessoas, principalmente os homens, normalmente não me cumprimentavam e várias vezes eu precisei pedir que um dos meus colegas refizesse uma pergunta minha pra ter resposta. Eu fiquei tão surpresa que não consegui ficar com raiva. Além disso, ficamos hospedados numa pousadinha onde afoguei várias pererecas toda vez que eu dava descarga e que ficava em cima da "DANCE DANCE MUSIC", que funcionou domingo à noite com aquela seleção musical show de bola, alternando entre pancadão e forró-bunda. Isso foi contrabalançado pela igreja da cidade, que, na segunda-feira, chamou os fiéis para a missa às 05:30h da manhã, tocando música sacra na maior altura! Se o intuito era salvar almas, a minha se danou toda! Nunca blasfemei tanto na minha vida! Outro fato constatado: pessoas descoordenadas não servem para abrir trilha na mata! Consegui cair de bunda num espinheiro! Abençoada calça-jeans! No momento eu tô escrevendo diretamente de Coremas. Outra cidadezinha no interior da Paraíba. Mas Coremas é outra postagem. Prometo postar fotos de Nova Olinda tão logo eu consiga. Bjs!